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Produtoras de eventos cedem a pressão e afirmam que não usarão reconhecimento facial
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Produtoras de eventos cedem a pressão e afirmam que não usarão reconhecimento facial

CAMPANHA CONTRA O POSSÍVEL USO DA TECNOLOGIA SURTIU EFEITO

Por conta de empresas como Ticketmaster, terem investido em tecnologia de reconhecimento facial para implementa-la em seus eventos, uma campanha foi iniciada pela organização americana defensora dos direitos digitais, Fight for the Future, no intuito de zelar pela privacidade do público, fazendo com que clubes e festivais não usem tal tecnologia.

Chamada de “Ban Facial Recognition”, através do seu site oficial, a campanha reune fãs, artistas e festivais para manifestar sua insatisfação com a invasão de privacidade, e o possível uso das imagens com dados pessoais, compartilhamento desses dados com o governo, uso para discriminação, racismo, deportação de imigrantes, prisão por pequenos delitos como uso de drogas nos eventos, entre outros, tendo apoio de diversos músicos que aderiram ao movimento, como Tom Morello, do Rage Against the Machine.

Após a grande repercussão da campanha, grandes empresas do ramo de entretenimento negaram que tenham planos de usar a polêmica tecnologia em seus eventos. Empresas responsáveis pela Ticketmaster, Live Nation, e por festivais como Coachella, a AEG, declararam não ter planos de implantar a tecnologia de reconhecimento facial.

A organização Fight For The Future e artistas apoiadores da causa declararam vitória, após mais de 40 importantes eventos afirmarem não ter planos de usar essa tecnologia, incluindo no site uma lista com todos os festivais que assumiram tal compromisso, e outros que ainda não o fizeram.

Entre os grandes eventos que se comprometeram com a campanha estão EDC e Lollapalooza, já o Burning Man ficou no grupo dos que podem vir a usar a tecnologia de reconhecimento facial.

Confira abaixo o post da organização, com citação de Tom Morello, que diz:

“Um futuro em que nós estaremos constantemente sujeitos à vigilância do estado e corporações não é inevitável, mas está chegando rápido, a não ser que ajamos agora.”

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