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O mundo da música está em blackout
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O mundo da música está em blackout

ARTISTAS, LABELS E SERVIÇOS DE STREAMING “PARAM” SEUS SERVIÇOS NA TERÇA-FEIRA (02/02) EM FORMA DE PROTESTO POR GEORGE FLOYD

A terça-feira acordou sombria e em silêncio por parte de toda a industria musical! Nós da equipe 4All estamos também aderindo ao blackout que acontece hoje, e retornaremos ao funcionamento normal amanhã. Escrevemos hoje esta matéria apenas com intuito informativo, para deixar todos nossos leitores e seguidores a par do que está acontecendo mundo afora e quais são os motivos que levaram artistas, labels, empresas e redes de streaming à aderirem ao protesto.

Os USA continuam dando um exemplo de luta contra o racismo essa semana, movidos pelo movimento black lives matter e pelos dados vazados pelo grupo de hackers “Anonymous”. Após dias seguidos de manifestações, algumas que terminaram em violência, o grupo Anonymous soltou no twitter na noite de domingo para segunda uma lista com nomes de famosos e políticos internacionais (incluindo políticos brasileiros) envolvidos em crimes hediondos.

Movidos pelo senso de justiça e pela revolta por conta das informações, milhares de artistas internacionais, sites de streaming, labels e lojas pararam seu funcionamento em um blackout histórico em forma de protesto e pedindo retratação por parte dos nomes citados e investigações aprofundadas por parte dos serviços de inteligência internacionais.

Beyonce, Rihanna, Dr Dre, Ariana Grande, J Cole, Tinashe, Nick Cannon, Yungblud, Camila Cabello e Shawn Mendes são alguns dos grandes nomes que deram início ao blackout, a maioria deles compartilhando vídeos e lives em suas redes pessoais demonstrando sua revolta, o senso de injustiça e impotência que sentem ao verem outros negros continuarem a ser massacrados diariamente por puro racismo.

Entre as gravadoras participando do protesto estão a Warner Music Group, Sony/ATV, Universal Music, Motown, Capitol Records, British label Dirty Hit, Eminem’s Shady Records e a legendária produtora Quincy Jones.

Inúmeros artistas que participaram das manifestações nas ruas falaram sobre a violência policial acontecendo contra os manifestantes, mesmo em manifestações pacíficas, sendo atingidos por gás lacrimogênio, sprays de pimenta e balas de borracha, numa demonstração de covardia gratuita.

Não apenas labels, artistas e empresas americanas estão participando do blackout, como também toda a cena internacional, incluindo, inclusive, artistas orientais do kpop, que postaram fotos em suas redes com cartazes da Black Lives Matter em apoio às manifestações.

A Columbia Records, que abriga Beyoncé, Pharrell Williams, Lil Nas X, Bob Dylan, Bruce Springsteen e Adele se pronunciou: “Estamos juntos com a comunidade negra contra todas as formas de racismo, fanatismo e violência. Agora, mais do que nunca, devemos usar nossas vozes para falar e desafiar as injustiças ao nosso redor.”

“Nas palavras do Dr. King, ‘Chega um momento em que o silêncio é uma traição.’. “Quando você tem a responsabilidade de elevar sua voz à mudança. Chegou a hora!”, acrescentou o Universal Music Group nas mídias sociais.

O presidente da Universal, Sir Lucian Grainge, também emitiu um memorando para os funcionários que traçam planos para uma força-tarefa, liderada pelo conselheiro Jeff Harleston, para “acelerar nossos esforços em áreas como inclusão e justiça social”.

“Precisamos fazer mais e agora é a hora de fazê-lo – e fazê-lo com um senso de urgência sem precedentes”, escreveu ele. “Ainda mais importante, devemos nos comprometer não apenas nesta semana, mas devemos continuar esse compromisso – sem desistir – nos próximos meses e anos”.

O órgão comercial da indústria fonográfica britânica, o BPI, também confirmou que participaria da “Blackout Tuesday”: “Como muitos de nossos membros, suspenderemos as atividades normais amanhã”, afirmou em comunicado. “Nossa equipe compartilhará neste momento para refletir sobre os recentes trágicos eventos, em solidariedade com todos aqueles que sofrem discriminação e incentivar nossos líderes em todo o mundo a agir.”

O mundo inteiro está em revolta, é a hora de se movimentar. Hoje é um dia para abrir os olhos sobre a violência policial que, mundialmente, ataca negros e minorias sem motivos, massacrando vidas negras todos os dias, tirando deles a oportunidade de uma vida em paz, de uma vida digna e de andar nas ruas sem medo de morrerem pelo simples fato de possuírem a pele mais retinta que alguns de nós. Una-se. Vidas negras importam!

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