Começa a flexibilização para a realização de eventos em algumas partes do Brasil

SÃO PAULO E SANTA CATARINA JÁ ANUNCIAM MEDIDAS DE FLEXIBILIZAÇÃO

O setor do entretenimento está parado há seis meses e, como viemos falando aqui, é sem dúvida um dos setores que mais sofreram com a pandemia, sendo o primeiro a parar suas atividades e o último a voltar, enfrentando seu momento mais difícil. A boa notícia é que, na Cidade de São Paulo, uma portaria assinada pelo secretário municipal de Licenciamento da Prefeitura de São Paulo pôs fim à longa paralisação do mercado de eventos. Segundo o ato, os eventos serão classificados pelo risco e serão autorizados mediante declaração dos organizadores, seguindo as especificações técnicas do Poder Municipal.

Será uma ‘Escala de Graduação de Risco de Evento’ assim classificando os eventos como risco Baixo, Médio, Alto e Especial. Este documento é uma autodeclaração da organização e será anexado à papelada que normalmente é necessária para liberação do Alvará. Para cada graduação de risco são exigidas documentações específicas e o “risco” dependerá de uma média de pontuação que vai considerar o tipo de evento, local, duração (número de dias), característica do público, faixa etária, número de pessoas, controle de acesso, acomodação, consumo de bebidas alcoólicas e montagem de estruturas provisórias.

Já em Santa Catarina o governo promete divulgar nesta sexta-feira as normas para retomada de eventos na região. O setor emprega diretamente 15 mil pessoas no estado e, de acordo com a jornalista Estela Benetti do portal NSC, os eventos foram agrupados em três categorias: feiras, congressos e shows. A retomada dependerá da análise das equipes técnicas da Secretaria da Saúde e Vigilância Sanitária, que avaliará os riscos envolvidos nos setores para evitar o aumento do risco de contágio do Covid-19.

O Estado de Santa Catarina teve uma queda da média móvel de novos casos de contaminação por coronavírus e tudo indica que a pandemia teve seu pico na segunda semana de agosto, vindo em tendência de queda, mostrando uma redução de 69,4% nos casos fatais desde o dia 11 de agosto.

Esperamos que os eventos possam voltar sem colocar a saúde publica em risco, com cada situação devendo ser muito bem avaliada, levando em conta todas as recomendações da OMS e especialistas na área de saúde publica, para que os eventos nos tragam alegrias e não se tornem vetores de contaminação da Covid-19.