Pandemia em alta não impede a produção de festas ilegais

MESMO O BRASIL SENDO HOJE UM DOS PAÍSES COM A SITUAÇÃO MAIS CRÍTICA EM RELAÇÃO À COVID-19, FESTAS ILEGAIS CONTINUAM ACONTECENDO

Após denúncias no último sábado (20) uma rave clandestina foi impedida de ser realizada em Guaratiba, no Rio de Janeiro. Com o nome de “Resistance”, a festa prometia 20 horas de música com bebidas, telão de led e DJS, cobrando a entrada entre R$ 10,00 e R$ 20,00.

A polícia recebeu diversas denúncias sobre eventos acontecendo recorrentemente no sítio de nome Bonansa e chegou ao local por volta de 16:30, realizando então notificação à dona do sítio por infringir as normas de enfrentamento à pandemia de Covid-19. Os eventos no sítio vinham sendo divulgados pelos produtores no whatsapp com o line-up e demais informações.

Foto: Prefeitura RJ

A festa não seria a única, no entanto, a acontecer no Rio de Janeiro no último sábado. Tivemos informações de outros eventos similares que teriam acontecido em diferentes locais como em Santa Cruz, porém, sem maiores problemas com as autoridades ocorrendo tranquilamente e lotados.

A flexibilização precoce no estado do RJ também contribuiu para uma grande aglomeração de pessoas nas praias da capital do estado, com a grande maioria das pessoas sem uso de máscaras e proteções individuais, mesmo a cidade tendo contabilizado mais de 50.000 casos de infectados pelo vírus e mais de 5 mil mortos.

Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

As raves clandestinas não são uma exclusividade do Rio de Janeiro ou do Brasil, tendo nos últimos meses acontecido inúmeras vezes por todo o Brasil e mundo, como falamos aqui. As autoridades de Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Amazonas e outros estados tem tido também bastante trabalho na fiscalização e repressão de tais eventos, e no último final de semana também no Reino Unido, duas raves clandestinas acabaram com mortes, violência e possíveis infectados.

Com menos restrições de isolamento social, controlar as festas ilegais no Reino Unido tem se mostrado uma tarefa difícil para a polícia. Até o momento cerca de 6.000 pessoas compareceram a dois eventos ilegais no país mas o número de possíveis infectados, no entanto, não foi divulgado ainda.

Em uma das raves que ocorreram, uma jovem de 18 anos foi agredida sexualmente, um jovem de 20 anos faleceu por possível overdose de drogas, além de três pessoas terem sido esfaqueadas. O evento acabou com intervenção policial, que sofreu represálias dos participantes do evento, ao lançaram objetos contra os policiais e vandalizarem os carros.

A equipe 4All é veementemente contra qualquer tipo de aglomeração e/ou evento nos tempos atuais e recomenda que todos sigam as instruções dadas pela OMS e, se possível, fiquem em casa. Isso é ser resistência!