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Lollapalooza 2023: DJ australiana Alison Wonderland ouve funk e quer parceria com brasileiros
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Lollapalooza 2023: DJ australiana Alison Wonderland ouve funk e quer parceria com brasileiros

CO-HEADLINER DO ÚLTIMO DIA DO FESTIVAL, ELA AINDA SE DECLARA FÃ DO NOSSO RITMO E PROMETE TRAZÊ-LO PARA SUA APRESENTAÇÃO

Por Tata Dias – Gshow

Alison Wonderland já vivenciou a experiência de se apresentar em um Lollapalooza no Brasil. Em 2018, a DJ australiana desembarcou em São Paulo para integrar o time da música eletrônica do festival, e deixou saudades. Por isso, ela está de volta na edição 2023. Desta vez, como co-headliner do último dia do evento.

Embora não seja uma estreante por aqui, a ansiedade para comandar as carrapetas diante do público do Lolla está lá em cima. Em entrevista ao gshow, Alison exalta o nosso funk, diz que escuta hits de MC’s em sua playlist pessoal, e ainda convida produtores brasileiros para futuras parcerias musicais. Confira abaixo.

A violoncelista que virou DJ de música eletrônica

Embora esteja trabalhando com música eletrônica há mais de dez anos, Alison começou sua carreira artística na música clássica, ainda adolescente. Ela foi uma das principais violoncelistas da Sydney Youth Orchestra, um grupo que reúne os melhores jovens músicos de orquestra da Austrália.

Mesmo com todo o renome do grupo, que se apresentava com grandes maestros internacionais, Alison sentia que aquilo não lhe representava artisticamente. Ela queria ser uma “estrela do rock”, era o que dizia para seus pais. Decidiu ir atrás de seu sonho de infância: largou a orquestra e se juntou a uma banda de punk rock.

“Nessa época, me apresentava muito em casas noturnas. Descobri a música eletrônica enquanto estava nesse ambiente. Foi nessa época que também me descobri como DJ, e como eu poderia usar isso como instrumento enquanto produzia minhas próprias músicas. Então acabei juntando essas duas coisas.”


Alison Wonderland começou na carreira artística tocando violoncelo na Sidney Youth Orchestra. Hoje em dia, ela revisita seu passado sempre que toca o instrumento durante seus shows — Foto: Reprodução/Instagram/Ana Wigmore

“Foi muito orgânico para mim. Sou uma pessoa que não faço planos, não mapeio meu futuro. Sempre sigo o meu coração e a minha intuição. Nunca pensei que estaria onde estou hoje”, completa.
Mesmo atuando em um gênero totalmente diferente, Alison deu um jeito de não aposentar o seu violoncelo de vez.

“Ainda toco hoje nos meus shows. É engraçado porque achei que nunca mais fosse tocá-lo. Então acabei parando no Coachella e tocando violoncelo! Nesse momento, revisitei o meu passado. Foi uma experiência muito louca!”, lembra a DJ, que subiu ao palco do famoso festival da Califórnia em 2018.

Ela é funkeira!

Pela segunda vez no Brasil – e também no Lolla -, Alison está ansiosa para sentir a “energia incrível” dos brasileiros mais uma vez. Na sua apresentação, que será no último dia do festival, ela promete trazer novidades para a experiência visual do público, além de colocar todo mundo para dançar…funk!

“Na última vez, toquei “Bum Bum Tam Tam” no meu show. Essa música foi tão viral na época. Escutava em todo lugar!”, diz ela sobre o hit de MC Fioti.


Fã do ritmo, Alison Wonderland pretende tocar hits de funk em sua apresentação
— Foto: Reprodução/Instagram/Ana Wigmore

Fã do ritmo, a DJ costuma procurar por músicas de MC’s brasileiros no seu tempo livre:

“Também já escutei uma (música) do MC Pikachu. Acho que mais gente deve ouvir funk. Sempre apresento para os meus amigos na Austrália e nos Estados Unidos. Sempre que posso, arranjo uma oportunidade para tocar funk.”

Novos contatos


Alison Wonderland busca parcerias musicas no Brasil
— Foto: Reprodução/Instagram

Durante sua passagem pelo Brasil, a australiana quer aproveitar para conhecer mais artistas brasileiros e seus trabalhos. Um deles é Alok:

“Sei quem é ele, mas nunca nos conhecemos. Como só fui uma vez ao Brasil, não tive a oportunidade de conhecer muita gente pessoalmente. Espero que, desta vez, consiga ir a alguns shows para ver os DJs brasileiros tocarem”.

E quem sabe, um dia, Alison não produz seu próprio funk? A DJ, que coloca a voz em suas músicas, deixa o convite para produtores brasileiros que estejam interessados em uma parceria musical:

“Comecei com minha própria gravadora agora. Então gostaria de ouvir algumas novidades de produtores brasileiros. Isso é algo que realmente me interessa. Então quem estiver interessado, por favor, me envie sua música!”

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