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“DJs do futuro” estão programando ao invés de usar discos em picapes
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“DJs do futuro” estão programando ao invés de usar discos em picapes

CONHEÇA AS FESTAS DE “CODIFICAÇÃO AO VIVO” ONDE PROGRAMADORES TRANSFORMAM CÓDIGOS EM E-MUSIC

Por Tecmundo
Fotos: Algorithmic Art Assembly

Aquela tradicional imagem de um DJ mixando com dois toca-discos em uma mesa de som resistiu aos CDs, computadores e pendrives — e deve continuar aí para sempre. Mas novas técnicas apontam para um futuro, no mínimo, curioso. Uma das mais frescas vertentes busca uma diferente imersão digital, que envolve programação em tempo real.

Segundo o repórter da Wired, a descrição dessa nova pista de dança envolve um músico com postura impassível, em meio a uma sala escura, digitando códigos sem parar. A única luz vem de sua máquina e do fundo LED de seu teclado para jogos. Na parede, uma reprodução das várias linhas que estão sendo introduzidas naquele momento em seu PC.

O resultado aparece na forma de um som cheio de texturas eletrônicas, com pratos de bateria cristalinos se entrelaçando em harmonias alimentadas por sintetizadores. Em torno do “DJ programador” estão cerca de 100 pessoas, observando atentamente cada uma das funções reproduzidas no telão.

Em um exemplo que mostra como a experiência é diferente, o DJ carrega um banco de sons chamado “kitBleepFtech” e insere o comando “highGlobalDensity”. Uma onda de bumbos bombardeiam as pilhas de alto-falantes e enche a sala de um baixo estridente. O projetor de vídeo começa a vibrar violentamente e o código na tela se funde em um borrão manchado de rosa. A multidão grita e o artista insere a seguinte mensagem na exibição: “os padrões antigos estão mortos”.

As festas de “codificação ao vivo” são um fenômeno recente na cultura da música eletrônica underground. Atualmente, têm um modesto circuito em pequenas cenas do Vale do Silício e em festivais específicos — como o Algorithmic Art Assembly, em São Francisco.

A ideia é unir ciberativismo com várias expressões e a mesma paixão pela programação. As atividades nesses encontros envolvem palestras sobre matemática e computação, codificação musical, uso de algoritmos e diferentes dispositivos para apresentações ao vivo — que envolvem também artes visuais e performances.

No Brasil, a novidade vive em nichos como a “Cryptorave” e a coisa toda parece pulsar mais forte em pólos tecnológicos ao redor do mundo. E você, o que achou disso? Está preparado para mergulhar nessa experiência de música eletrônica com codificação ao vivo?

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