check this out!
O Time Warp aterrisou no Brasil, e nós estivemos lá!
Share:

O Time Warp aterrisou no Brasil, e nós estivemos lá!

FESTIVAL ACONTECEU NOS DIAS 2 E 3 DE NOVEMBRO E NÓS CONFERIMOS DE PERTO O CRÈME DE LA CRÈME DO TECHNO


Anna, foto divulgação site oficial

O conceituado e tradicional festival de techno alemão Time Warp, que em 2019 comemora 25 anos de existência, teve sua primeira edição em terras brasileiras nos dias 2 e 3 de novembro, como já tínhamos anunciado aqui na Emusic4All. E eu, Priscilla, estive lá com outras mais de 11 mil pessoas para prestigiar e observar como seria a aterrissagem deles no nosso país – que não é exatamente o paraíso da cena underground e, principalmente, do techno.

O primeiro e óbvio ponto a ser destacado – com mérito – foi um line-up de qualidade impecável. Gostos pessoais à parte, o primeiro dia contou com um público que estava lá mais por um artista do que pelo evento e o resto do line em si. Dentro da Cave 2.0, L_cio mostrou um set de qualidade impecável, seguido da energia inesgotável de Amelie Lens que manteve uma pista suando durante duas horas. Nina Kraviz veio com um som bem dark e seco no começo, perdeu um pouco de pista mas conseguiu recuperar antes da metade de seu set de três horas e manter um público fiel ao som reto da russa. E para finalizar em grande estilo o primeiro dia, o italiano Joseph Capriati (para mim, o nome da noite) que durante suas três horas de set conseguiu me tirar atordoada da caverna com muito grave e muito (mas muito) ritmo com um set absolutamente surpreendente. No palco externo acompanhei o fim de DJ Sneak e o começo dos nova-iorquinos The Martinez Brothers, que aguentaram quatro horas de set com estilo e muito tech house em uma pista que não parou de dançar um segundo sequer.


The Martinez Brothers, foto divulgação site oficial

O segundo dia (que pessoalmente considerei o melhor) contou com o imprevisto de fortes ventanias na cidade de São Paulo que acabaram por atrasar o line-up. Mas, ainda assim, conseguiu agradar. Por forças da natureza e com muita tristeza não consegui sair da Cave 2.0 e prestigiar Barnt e Kölsch (vi apenas os vídeos me lamentando por não vê-los ao vivo), mas festival tem dessas coisas e você decide um e perde o outro (e nós já estamos acostumados com isso). Contudo, vi de perto Anna, e não me canso de exaltar nossa mulher brasileira que como todo set seu sempre nos impressiona, e como vinho, Anna a cada dia que envelhece só melhora em tudo, cada apresentação uma experiência mágica e surpreendente. Um set inexplicável finalizado com o abraço lindo e a benção de (papa) Sven Väth que entrou na Cave 2.0 com seus vinis para duas horas e meia de um set que deixou milhares de pessoas impressionadas. Algo que era de se esperar do grande maestro (que magicamente consegue manejar todas as vertentes do som em um mesmo set e nunca perder público). Maceo Plex veio em seguida com um set incrível, recheado de clássicos (e muitos não clássicos também) em duas horas e meia de som que particularmente me deixaram boquiaberta. Ilario Alicante conseguiu acabar com o que sobrava de joelhos e pés que eu tinha.


Foto Kölsch, divulgação site oficial

Felizmente teve L_cio, Sven Väth, Ilario Alicante e Barnt em segunda dose no (incrível) After Oficial que aconteceu no Air Rooftop no centro de São Paulo. Infelizmente pouco divulgado, contou com horas de Sven novamente nos vinis, Ilario e Barnt se abraçando em um momento emocionante, com o primeiro tocando o clássico remix de &ME – What To Do e nos fazendo chorar. E L_cio mais uma vez com um set de tirar o fôlego.


Sven Väth no After Party do AirRooftop, foto divulgação oficial

Mas nem tudo são flores.

Um segundo (e importantíssimo) detalhe a ser analisado foram os banheiros. Da mesma forma que aconteceu no DGTL no primeiro semestre, tivemos a infelicidade de nos deparar com banheiros que eram absolutamente impossíveis de se utilizar. Estações de água que não funcionavam, não havia papéis e uma sujeira difícil de descrever. Completamente anti-higiênico. O mesmo público de ambos os festivais também frequenta o Dekmantel e a diferença de ambiente é notável. Alô, produções! Atenção aos banheiros.

E a iluminação?

Para quem acompanha o TW (ainda que apenas pela web) sabe como a Cave 2.0 é o ponto A do festival. Contudo, mesmo que toda a atenção da edição brasileira tenha ficado para a Cave, a caverna deixou a desejar, em todos os quesitos. Nada surpreendente, nenhum jogo de luzes diferente e o grande erro: esqueceram totalmente de dar atenção à àrea externa, que contava com poucos food trucks e fraca sinalização. Ponto bônus: os caixas ambulantes que evitavam filas e um bar que aparentemente funcionou com rapidez.

Mais um ponto negativo: água a R$ 10, dentro de um festival desse porte, é, no mínimo, fora da realidade. Producão, vamos dar uma atenção para isso e também à redução de danos, como deixar água disponível (ainda que em quantidade limitada) para o público. Porque quem está pagando 300 reais num ingresso espera, no mínimo, isto.


Maceo Plex, foto divulgação oficial

Numa análise superficial: um evento incrível, sem problemas e com um som absolutamente impecável. Estamos todos muito ansiosos para a edição de 2019, quando esperamos que venha com todos esses pequenos erros anotados para que não voltem a acontecer novamente. E, claro, ansiedade também para a edição em Manhein, Alemanha, onde acontecerá o aniversario de 25 anos do festival no dia 6 de abril. E eu estarei lá para observar tudo e contar todos os detalhes para vocês!

Confiram esse e outros vídeos da cobertura do evento no instagram @illadss. Mandem seus vídeos e relatos do festival para o email priscilla@emusic4all.com que selecionaremos para postagens também.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

hoje é domingo, dia de lembrar que ha duas fucking semanas eu estava nesse after ////// TAKE ME BACK ????????????

Uma publicação compartilhada por illa (@illadss) em

Leave A Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Translate »