Participante do Fyre Festival processa Netflix por direitos autorais
EMPRESA DE STREAMING TEVE AINDA OUTROS LITÍGIOS PELO MESMO MOTIVO
Esta não é a primeira vez que a Netflix sofre processo por direitos autorais relacionadas ao documentário do Fyre Festival, lançado em janeiro de 2019 como falamos aqui e, os organizadores do evento vem enfrentando diversos outros litígios após o fiasco do festival em 2017, que deixou o público preso em uma ilha particular nas Bahamas.
Austin Mills alega que os produtores do documentário do Fyre Festival pediram permissão para usar suas filmagens, em um vídeo de 15 segundos que mostrava as reações iniciais dos participantes do festival à todas as falhas do evento. O vídeo postado originalmente no YouTube foi retirado do ar quando Mills recusou a ceder os direitos, mas foi usado no documentário final.
A Netflix enfrentou outras 3 ações judiciais, entre elas, o caso em que a participante Clarissa Cardenas alegou também que a empresa usava ilegalmente uma imagem sem sua permissão. Em outro caso, um administrador envolvido no festival também está processando influenciadores envolvidos na produção, como Blink-182, Kendall Jenner, Emily Ratajkowski, e inclusive Ja Rule que também foi processado por promover o festival, mas já absolvido na justiça.
Relembrando a história do festival, através de um vídeo promocional que você pode conferir abaixo, e posterior divulgação por personalidades com milhares de seguidores nas redes sociais, o evento que teve os ingressos (pacote completo por cerca de €10.000 e ingresso diário por cerca de €500) esgotados em poucos dias com a promessa de shows incríveis, luxuosas acomodações, comida gourmet e jato privado em uma ilha nas Bahamas, na verdade não teve voos de regresso, a comida resumiu-se a sanduíches de queijo, e as acomodações não passavam de tendas sem nem mesmo colchões.