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Últimas Notícias 16 de outubro de 2018 Priscilla de Seixas

Winamp anuncia retorno para 2019

PLAYER CLÁSSICO DOS ANOS 2000 VOLTARÁ MODERNIZADO NO ANO QUE VEM.

“Winamp – It really whips the llama’s ass.” Nossos entusiastas que já usavam computadores no início dos anos 2000, com absoluta certeza leram essa frase com a voz do reprodutor de áudio. E para grande alegria de todos (e minha inclusive), ele estará de volta em 2019, trazendo consigo inclusive aplicativos para smartphones e uma série de novas funções que prometem mexer com os nostálgicos de plantão.

O reprodutor, antigamente conhecido por ser extremamente leve para computadores e revolucionário em sua época com a possibilidade de criar playlists e ajustar seus equalizadores, além da interface simplificada, há quatro anos foi vendido para a Radionomy e somente agora deram notícias da volta de um dos softwares de música mais queridos do mundo.

Na época, com a chegada dos iPods impulsionando a plataforma do iTunes, o software caminhou para um declínio e desde então nunca mais foi renovado, atualizado ou modificado. O player se manteve presente até hoje mas sem nenhuma modificação e com a proposta original: reproduzir música. Mas com a chegada de tantos apps e a revolução dos smartphones, o Winamp acabou caindo no esquecimento (para muitos, mas não todos).

Segundo a entrevista que Alexandre Saboundjian, CEO da Radionomy, concedeu ao Techcrunch, o software voltará na versão Winamp 6 e promete ir além do que era antes, quando era um simples (e efetivo) software de reprodução de áudio. O próprio promete que o app trará “uma experiência auditiva mais completa”.

A idéia é concentrar no Winamp vários tipos de mídia: podcasts, streaming, rádio online, músicas, etc. Ainda não foi divulgado se a forma de streaming do aplicativo será feita com outros serviços, mas fica no ar a expectativa. Se será suficiente para trazer de volta a fama que o software ganhou no comecinho dos anos 2000 e tornar-se o novo app queridinho de uso entre os amantes de música, não sabemos. Mas, segundo Saboundjian, mesmo o software não sendo atualizado e renovado há anos, ainda tem cerca de 100 milhões de usuários pelo mundo. Eu sou um deles. E vocês, voltarão às origens?