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Estudos descartam risco de infecção em eventos seguindo alguns protocolos
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Estudos descartam risco de infecção em eventos seguindo alguns protocolos

COM USO DE MÁSCARA OBRIGATÓRIO E ATÉ TESTES RÁPIDOS, ESTUDOS EUROPEUS INDICAM POSSIBILIDADES SEGURAS PARA REALIZAÇÃO DE EVENTOS

Em Barcelona, na Espanha, quase 500 pessoas participaram de uma festa durante cerca de cinco horas, após realizarem testes rápidos para coronavírus. Em Dortmund, na Alemanha, um novo estudo “descartou” o risco de infecção por COVID-19 em casas de show, desde que fornecidas máscaras de uso obrigatório e com ventilação adequada no local.

É a segunda vez que pesquisas desse tipo são realizadas na Alemanha, com resultados semelhantes. Este último estudo foi realizado pelo Instituto Fraunhofer Heinrich Hertz com o apoio da Agência Ambiental Federal da Alemanha, usando um boneco de alta tecnologia para simular a respiração humana em um espaço com 1.500 lugares em Dortmund. O movimento das partículas aéreas resultantes foi analisado, com medições feitas em três datas diferentes.

“Salas de concertos e teatros não são locais de infecção. Os últimos meses mostraram que a política precisa de uma base científica sólida para a tomada de decisões. Com nosso estudo, queremos garantir que as salas de concerto e teatros possam admitir novamente um número suficiente de público quando forem reabertas.”, afirmou o Dr. Raphael von Hoensbroech, diretor da Konzerthaus Dortmund, à IQ Magazine após a publicação dos resultados.

Os cientistas acreditam que os resultados podem ser aplicados a outros locais de mesmo tamanho e design ou semelhantes. O estudo de Barcelona foi realizado pela Fundação contra Aids e Doenças Infecciosas, do Hospital Universitário Germans Trias i Pujol, e foram selecionados 1.047 participantes não infectados duas semanas antes que também apresentaram resultado negativo em testes rápidos no dia do estudo.

Os participantes foram divididos em grupos de controle e experimentais, só o último comparecendo ao evento, munidos de máscaras de uso obrigatório, podendo dançar e cantar durante as cinco horas mas com movimento nas áreas de fumantes e bares controlado.

Todos foram novamente testados dias após o show e, do grupo experimental, nenhum participante testou positivo mas, no grupo de controle dois contraíram o vírus, levando os pesquisadores a afirmarem que “Shows ao vivo que seguem medidas sanitárias adequadas não oferecem riscos para um aumento dos casos de Covid-19.”

A maior autoridade dos Estados Unidos em doenças infecciosas, Anthony Fauci, afirma que o país pode voltar ao normal no próximo verão ou no início do outono (setembro no hemisfério norte) se todos forem vacinados contra o novo coronavírus, com as casas de show podendo reabrir até o outono, e o governo do Reino Unido também lançou um novo estudo sobre o impacto do COVID-19 na vida noturna.

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