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Música eletrônica marca presença na virada da vacina de SP
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Música eletrônica marca presença na virada da vacina de SP

VIRADA TEVE DURAÇÃO DE RAVE MAS SEM AGLOMERAÇÃO

Foto: Nataly Simões/UOL

O Estado de São Paulo atingiu a marca de 91,75% da população adulta com pelo menos uma dose da vacina aplicada, uma consequência também da virada da vacina que ocorreu no último final de semana na capital aplicando mais de 500 mil doses em 34 horas de vacinação sem interrupção.

Apesar da virada ter tido duração de rave, com apresentações musicais das 7h de sábado (14) às 17h de domingo (15), não era uma festa e os palcos ficavam longe das pessoas sem aglomeração. A Secretaria de Cultura da cidade contratou coletivos culturais e produtores de festas de rua e eventos para oferecer a estrutura de palco, intervenções e música, com intuito de amparar esses coletivos que tiveram atividades afetadas na pandemia.

Foram contratados para o evento mais de 440 artistas, entre DJs e outros artistas e a música eletrônica marcou presença entre os gêneros tocados nos 20 drive-thrus de vacinação pela cidade. O jornalista e DJ Camilo Rocha comentou em suas redes: “Fiz a curadoria em dois postos: Arena Corinthians e Prestes Maia. Além da vacinação, foi oportunidade de trabalho para profissionais atingidos pela pandemia. Só eu contratei 17 DJs, 5 produtores de palco e 4 técnicos de som e luz.”

Confira abaixo cenas da Virada da Vacina de SP:

A estudante de cinema Liris Tavares, 18 anos, afirmou ao Uol que estava ansiosa para a imunização. “Nossa geração demorou muito para ser vacinada. Assim que possível eu quero abraçar todos meus amigos, que não vejo há mais de um ano”.

Liris contou que perdeu uma prima para o coronavírus e estendeu um cartaz de protesto com menção às mais de 560 mil vidas perdidas e contra o presidente. “É um misto de felicidade e revolta. É um momento histórico ser vacinada e, infelizmente, perdemos muitas pessoas para esse vírus.” completou.

Houve quem se frustrasse por não saber quais postos vacinavam de carro ou a pé, como as amigas Júlia e Beatriz, ambas de 19 anos, que tiveram que ir até outro local se vacinar.

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