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Techno Parade: Festa de música eletrônica reúne 250 mil pessoas nas ruas de Paris
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Techno Parade: Festa de música eletrônica reúne 250 mil pessoas nas ruas de Paris

DEZENAS DE MILHARES DE PESSOAS PARTICIPARAM NESTE SÁBADO (24) DA GRANDE FESTA DA MÚSICA ELETRÔNICA DE PARIS, A TECHNO PARADE

Por Uol

Dezenas de milhares de pessoas participaram neste sábado (24) da grande festa da música eletrônica de Paris, a Techno Parade. O evento chegou à 24ª edição, depois de ficar ausente das ruas durante dois anos, por causa da pandemia. Animados, 250 mil participantes, segundo os organizadores, dançaram atrás de 11 carros alegóricos, ao ritmo das diferentes tendências da música eletrônica – house, trance e drum’n’bass, entre outras.

A Techno Parade de Paris confirmou seu sucesso entre os parisienses, apesar dos decibéis nas alturas e de uma tarde fria e cinzenta de começo de outono. O público, predominantemente jovem, usava muita maquiagem, máscaras, fantasias e desfilou numa atmosfera de liberdade e bom humor. Um carro alegórico com as cores da Ucrânia abriu a parada musical, que atravessou bairros icônicos da capital, como Montparnasse, Saint-Germain-des-Près, Saint Michel e Bastilha.

“É muito importante para mim estar aqui, estar feliz por dançar, não estar em guerra, não pensar na morte”, disse Xenia, que foi convidada de honra do Palácio do Eliseu na última edição da Festa da Música, em 21 de junho passado.

Jack Lang, ex-ministro da Cultura que ajudou a criar a Techno Parade em 1998, declarou que era importante demonstrar solidariedade com o povo ucraniano, “para que a Ucrânia continue sendo Ucrânia e a Rússia se retire”, afirmou.

Apesar de a maioria dos participantes ter menos de 30 anos, Lang disse que estava “encantado” com a energia que emanava do público. Muito ativo aos 85 anos, o ex-ministro hoje preside o Instituto do Mundo Árabe, que fretou um carro alegórico com as cores de “Habibi, a Revolução do Amor”, uma exposição sobre o mundo árabe queer, que será aberta na próxima terça-feira (27), em Paris.

Os sets de The Avener, Feder e Bakermat incendiaram a praça da Bastilha no final da tarde. Mas antes de acabar o evento, por volta de 19h (horário de Paris), o presidente da associação que organiza o desfile, Tommy Vaudecrane, lembrou aos participantes que os festivais de música eletrônica devem ter locais permanentes, longe de moradias. Outra reivindicação é que os DJs sejam reconhecidos como artistas, para que possam usufruir da proteção social concedida pelo Estado ao setor.

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