Quem é Shani Louk, DJ alemã que aparece desacordada e seminua em posse do Hamas

MÃE DE JOVEM ISRAELENSE-ALEMÃ DE 22 ANOS ALEGA QUE A FILHA ESTARIA VIVA E INTERNADA EM HOSPITAL NA FAIXA DE GAZA

Por Terra

A DJ e tatuadora israelense-alemã Shani Louk, de 22 anos, está desaparecida desde o sábado, 7,  quando o Hamas invandiu a rave Universo Paralelo, em Kibbutz Re’im,  Israel, a cerca de 6 km da fronteira com a Faixa de Gaza.  

Seu nome virou notícia pelo mundo após um vídeo que mostra o corpo inerte de uma mulher seminua, na traseira de uma caminhonete, de apoiadores do Hamas. Ricarda Louk reconheceu a filha pela tatuagem nas pernas e os dreadlocks em seu cabelo, ela também pediu mais informações sobre o paradeiro da filha. 

Nesta quarta-feira, 11, Ricarda voltou a fazer um novo apelo. Ela recebeu informações de que Shani, na verdade, estaria viva, hospitalizada em estado grave na Faixa de Gaza. “Agora temos evidências de que Shani está viva, mas tem um grave ferimento na cabeça e está em estado crítico. Cada minuto é crítico”, disse Ricarda ao jornal alemão Bild. 

Quem é Shani Louk?

Shani Louk é  uma jovem DJ e tatuadora israelense-alemã de 22 anos;

Ela desapareceu em 7 de outubro após os ataques do Hamas à rave Tribe of Nova, organizada pelo Universo Paralelo, realizada em Kibbutz Re’im, Israel, a cerca de 6 km da fronteira com a Faixa de Gaza;

Shani estava na festa com um grupo de amigos e o namorado, o mexicano Orion Hernández Radoux. Há relatos de que ele foi sequestrado por integrantes do Hamas. Os outros amigos da DJ e Orion conseguiram escapar dos ataques;

Shani vivia em Israel com a família, a aproximadamente 80 km da Faixa de Gaza;

Apesar da cidadania alemã, ela nunca viveu no país, mas visitava frequentemente os avós maternos e familiares na Alemanha;

Sua mãe, Ricarda Louk, era católica e se converteu ao judaísmo, já o seu pai é judeu israelense. Todos moram em Israel; 

Durante o ataque, Shani conseguiu ligar para a família. Segundo a mãe, ela instruiu a jovem a procurar abrigo em um bunker. Na sequência, tiros foram disparados e  o contato foi interrompido;

Uma das tias de Shani, Orly Louk, revelou que a jovem se recusou a cumprir o serviço militar obrigatório para israelenses por ter crenças pacifistas. Shani conseguiu escapar da obrigatoriedade também por ter dupla cidadania;

Após um vídeo de uma jovem inerte e seminua, na caçamba de uma caminhonete de apoiadores do Hamas, viralizar na web, a mãe de Shani a reconheceu e fez apelo por mais informações sobre o paradeiro da jovem;

Ricarda Louka alega que recebeu informações de que Shani está viva e hospitalizada, em estado grave, na Faixa de Gaza. Ela faz apelo para que a jovem seja retirada de lá e enviada para outro hospital.